segunda-feira, 9 de julho de 2018

COSTUMES SERTANEJOS



TEMPO DE FARINHADA
(trechos)

Texto e fotos: Pedro Paulo Paulino (Jornal FOLHA DO POVO)



Prática tradicional no sertão, mas quase já extinta, a farinhada artesanal torna-se a cada ano um acontecimento raro. Exceto na comunidade de Paudarcal, zona rural de Madalena, Ceará, onde há 40 anos uma família sustenta o costume de fazer farinhada por esta época.
O agricultor Gerardo Gomes da Silva, cujo nome de guerra é Gerardo Muquila, é quem capitaneia mais uma edição da farinhada em sua propriedade, tradição que vem de seu pai. A casa de farinha fica na beira da rodagem, próximo à moradia. Debaixo do galpão, somam-se em média dez pessoas, homens e mulheres, nas diversas etapas para produção de farinha e goma.



De moderno, apenas o motor elétrico e a máquina que agora substituem a antiga roda de pau para o corte da mandioca. O resto é feio a mão, da raspagem, passando pela lavagem, peneira, prensa, até chegar ao forno de lenha, com cerca de quatro metros de diâmetro, onde a massa processada vira farinha. De carona, são fabricados os saborosos beiju e tapioca de forno.  (...)

O jornalista Pedro Paulo Paulino informa que essa matéria sairá completa na edição de julho do jornal Folha do Povo.

PPP




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