quarta-feira, 31 de julho de 2019

EXU, A TERRA DE 'SEU' LUIZ



CONHEÇA EXU, A TERRA DE LUIZ GONZAGA

Trechos de uma Reportagem de Antônio Rodrigues para o 
Caderno VERSO, do jornal DIÁRIO DO NORDESTE

Do lado pernambucano da Chapada do Araripe, vizinho ao Crato, no Ceará, formou-se esse pequeno município de 31 mil habitantes. Com mais da metade da população morando na zona rural, a economia local se dá, principalmente, pela agricultura e pecuária. Contudo, a terra onde também nasceu Bárbara de Alencar, a heroína da Revolução Pernambucana, consegue viver na sombra do sanfoneiro. "Posto Gonzagão", "Farmácia Aza Branca", "Rua Assum Preto". Por todos os lados, há referências ao homem que popularizou o xote e o baião. O único lugar em que encontro tantas citações a um só personagem é a minha terra, Juazeiro do Norte, e sua devoção quase "onipresente" ao Padre Cícero.

Quase sempre - eu segui este roteiro - a visita começa pelo Parque Aza Branca - propositalmente escrito com 'Z' de LuiZ e de GonZaga - , onde o "Rei do Baião" ergueu sua fazenda, às margens do Açude Itamaragi. Lá, ficam o Museu do Gonzagão, sua casa, a casa onde o pai dele, Januário, passou os últimos dias e o mausoléu no qual o artista está sepultado. Cerca de 20 mil pessoas visitam o local por ano.


Mausoléu onde o Rei do Baião está sepultado no Parque Aza Branca
FOTO; ANTÔNIO RODRIGUES | ACERVO PESSOAL

O Museu do Gonzagão, idealizado quando o "Rei do Baião" ainda era vivo, reúne objetos pessoais, certificados, títulos, medalhas, troféus e prêmios que recebeu ao longo da carreira. Além disso, possui sanfonas que o acompanharam em momentos marcantes, como a visita do Papa João Paulo II, em Fortaleza, em 1980, e o último instrumento que empunhou antes de morrer.



Peças do acervo do museu no Parque Aza Branca
FOTO: ANTÔNIO RODRIGUES

"Minha sanfona, minha voz, o meu baião, este meu chapéu de couro e também o meu gibão, vou juntar tudo, dar de presente ao museu", e como prometeu na música "A Hora do Adeus", tudo isso está lá. Por um pedido do filho Gonzaguinha é proibido fotografar o espaço.

A poucos passos dali, chegamos a sua casa, que ainda reúne outros objetos pessoais, como louças, porta-retratos, cama, guarda-roupas. Bem próximo, Gonzaga construiu uma pousada para receber amigos e artistas. Do outro lado, está a residência que ergueu para seu pai, Januário, quando deixou de morar no distrito de Araripe, para ficar na sede de Exu. Lá, também há peças como a cadeira de rodas que o mestre dos oito baixos usou antes de morrer. No mausoléu, está sepultado ao lado da esposa, Helena Cavalcante, do pai, Januário dos Santos, da mãe, Ana Batista de Jesus, dona Santana, e do irmão, o instrumentista Severino Januário. O espaço foi idealizado por Gonzaguinha (1945-1991).

Mais à frente, uma réplica da "Casa de Reboco", como cantou, chama atenção dos turistas e é alvo de fotografias. Se você tiver sorte, como aconteceu comigo, lá conversei com o cantor instrumentista Joquinha Gonzaga, sobrinho de Gonzagão e que, desde 1975 até os últimos dias de vida do "Rei do Baião", o acompanhou tocando nos shows. "Eu ando muito na aba do meu tio assim como muitos andam. Ele é uma referência", define. "Então vou por aí, por esse mundo, vou usando essa herança do meu tio e do vovô", gravou para definir esse DNA da música na família.

"Todo artista que se lança, principalmente daqui do Nordeste, pensa em Luiz Gonzaga. É como se ele não tivesse morrido. Me orgulho muito, porque participei da história dele. Não imaginava que ele seria essa potência, essa 'empresa'. Ele emprega muita gente, fazendo camisa, chapéu de couro, gibão, outros cantando, tocando sanfona. Até aqueles que imitam ele ganham dinheiro", diz Joquinha, demonstrando como a economia de Exu, aos poucos, referencia-se no músico.



Casa onde morou Januário


Joquinha Gonzaga, sobrinho do Rei do Baião


segunda-feira, 22 de julho de 2019

CONTO DE TERROR



A resposta da caveira

Viriato Padilha

Não temos certeza se a história ocorreu em Portugal ou no Brasil. Só sabemos que é velha e muito conhecida.
Taveira era um moço abastado, possuidor de rendosas casas comerciais, e muito acreditado na localidade onde residia.
Estava a se casar com uma formosa moça, herdeira dalguns mil cruzados, e todos o estimavam pelas excelentes qualidades.
Sendo amicíssimo de caça, num domingo se dirigiu a um bosque vizinho pra se entregar ao prazer predileto. Ali se lhe deparou uma caveira, ainda em perfeito estado, sobreposta a um velho tronco já carcomido por cupim.
Dominando um movimento de horror que lhe inspirou a vista de tão hedionda coisa, se acercou do crânio, o examinou bem, e, sem saber mesmo porque o fazia, perguntou à caveira:
— Caveira, quem te pôs neste estado?
Naturalmente o moço não esperava resposta, e por isso se encheu de assombro quando viu aqueles ossos humanos se torcerem com estalidos secos e responder de forma enigmática:
— Foi a língua!
Taveira quis fugir imediatamente, porém sobrepujando nele a curiosidade, se encheu de coragem e fez novas perguntas à caveira.
Desejava sondar a profundidade daquele mistério, que tanto o intrigava, porém nem mais uma resposta obteve.
A caveira voltou ao mutismo e dele não mais quis sair.


Logo que chegou à casa narrou à família e aos amigos o fato estranho que presenciara, e, embora fosse homem de todo o crédito, muitos duvidaram de sua palavra.
O rapaz se enfadou com isso e querendo demonstrar aos incrédulos que os não se iludira, convidou diversos pra se transportar consigo ao lugar.
Lá chegados, Taveira tornou a perguntar ao crânio:
— Caveira, quem foi que te pôs neste estado?
Ao contrário, porém, do que esperava a caveira, não lhe deu resposta e isso o desconcertou, fazendo todos os circunstantes se convencerem que o pobre rapaz tinha sido vítima de alucinação.
Continuando, todavia, a asseverar, sempre com a mesma obstinação, que a caveira respondera. Esse fato extravagante foi, pouco a pouco, aluindo sua reputação, e todos afinal se capacitaram de que o infeliz moço sofria algum desarranjo nas faculdades mentais.
A moça com quem estava pra casar começou a se arrecear dele. Intervindo o futuro sogro, também cheio de apreensão pelo porvir da filha, se desfez o projetado enlace, com grande sentimento do noivo, que adorava a prometida.


A ruptura do casamento foi o exórdio de maiores desventuras pro rapaz que persistia em contar a singular história da caveira.
Seu crédito comercial começou a se abalar. Temendo a debilidade de sua razão, os outros negociantes principiaram a não querer realizar transação consigo. Seu negócio ia de mal a pior e após um ano teve que fechar os estabelecimentos. Seis meses depois, estava arruinado.
Taveira não pôde resistir a tão profundos golpes. Se encheu de tédio pela vida, que agora lhe era tão pesada, e uma noite se enforcou no quarto onde dormia.
Se um dia perguntassem ao alvadio crânio do jovem negociante:
— Caveira, quem te pôs neste estado?
Poderia igualmente responder:
— Foi a língua!



In ” O livro dos fantasmas - Viriato Padilha”
Assombrosa coleção de verdadeiras histórias sobre alma do outro mundo, lobisomem, mula-sem-cabeça, bruxa, casa mal-assombrada, saci, canto de coruja, choro de menino pagão, uivo agourento de cão, maldição materna, aviso ou sinal de pessoa falecida, carro de enterro parando à porta, pacto com o Demônio, visão, espírito diabólico, episódio em cemitério, aparição, voz de além-túmulo e toda a sorte de fatos sobrenaturais observados por insuspeitas testemunhas. 
Biblioteca da livraria Quaresma - Spiker | Rio de Janeiro | 1956

quarta-feira, 17 de julho de 2019

VIVA MEU PADIM!



Foto: O POVO


REPORTAGENS ESPECIAIS • NOTÍCIA

Reconciliação da Igreja com Padre Cícero está a caminho


Vaticano volta a olhar para a vida de Cícero, para viabilizar sua reabilitação. Processo pode permitir que ele ganhe a condição de servo, a primeira das etapas até uma chance de canonização oficial. Ele morreu impedido de atuar como padre

Por Cláudio Ribeiro

Cícero Romão Batista morreu 85 anos atrás, suspenso de exercer suas atividades de sacerdote. Impedido de celebrar, batizar, casar, suspenso de pregações, confissões, de qualquer cerimônia religiosa. Até de orientar os fiéis. A punição havia sido aplicada pela Igreja Católica Apostólica Romana, em 1892, acusado de desobediências a regras eclesiais e por omitir informações a seus superiores.
  
Ele era o capelão de Juazeiro do Norte - o sexto nome, na lista cronológica. O primeiro havia sido em 1827. Chegou ao lugar em abril de 1872, dois anos depois de ter sido ordenado padre em Fortaleza. Juazeiro ainda era um arraial, um povoado das terras de Crato.
O fato usado como culpa em seu julgamento completou 130 anos. Foi o episódio da hóstia que virou sangue na boca da beata Maria de Araújo, em 1º de março de 1889. Ela comungava durante a missa celebrada por ele. Os presentes na capela de Nossa Senhora das Dores assistiram à cena. Evento inexplicado, logo associado a milagre. Mas também considerado por vários como fanatismo.

O professor e pesquisador Renato Casimiro conta que o então bispo da diocese do Ceará, que funcionava na Capital, dom Joaquim José Vieira, "soube atravessadamente pelos jornais, por comentários de outros padres, por telegramas. Ficou furioso com o Padre Cícero por ele não ter feito a devida comunicação ao seu tempo".
A irritação se desdobrou em castigo e durou até 1934. Efetivamente, nunca foi desfeita, segue em sua biografia. É o que o processo de reabilitação tenta desfazer. Cícero nunca se viu como culpado na história.
Embora estivesse interditado pela Cúria Romana, sempre se manteve sob o tratamento de Padre, nunca se desfez do uso da batina. Em Juazeiro e por onde andasse. Chegou a viver dez meses em Roma, no ano de 1898, tentando pessoalmente voltar com sua absolvição.



"O santo do sol", "santo dos romeiros"

Agora, a própria Igreja conduz o processo para reabilitá-lo. O sigilo é uma das regras. Em 2002, a Diocese do Crato criou uma Comissão de Reabilitação Histórica e Eclesial do Padre Cícero.
O grupo foi a Roma em maio de 2006, chefiado pelo então bispo local, dom Fernando Panico. Levaram os documentos iniciais que hoje tentam recuperar a imagem do "santo dos romeiros". Também o chamam de “O santo do sol”, pelo céu aberto que encobre a lida dos devotados nordestinos.
Ainda em vida, era reverenciado na terra das romarias por gente de todos os cantos do Nordeste. Hoje, os visitantes não são mais apenas da mesma região - chegam de todo o Brasil e de fora do País.

Em 2015, foi remetido para o Ceará "o documento mais atual do caso", segundo o atual bispo de Crato, dom Gilberto Pastana. É a carta assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

A correspondência tem peso relevante, porque “foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade, o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero”, diz um trecho do documento.
"(A carta) nos recomenda que procuremos trabalhar cada vez mais essas virtudes humanas e espirituais do Padre Cícero", explica dom Gilberto. Ele pondera que "o caso do Padre Cícero ainda continua na Congregação para a Doutrina da Fé, não está (na Congregação para) Causa dos Santos. Algumas situações ainda precisam ser esclarecidas".

Reabilitar, reaproximar

O Vaticano tem avançado no caso silenciosamente, juntando materialidades e entendimentos que comprovem seu trabalho sacerdotal, respeitoso à Igreja, sua atenção com os romeiros, a vida dedicada à religião. A coleta de evidências, virtudes e comprovações do trabalho eclesial pode ser aberta ou a mais anônima possível. Cícero está sendo revisitado em seu sacerdócio. Também a partir da palavra respeitada e ouvida pelos romeiros.
Reabilitar Cícero seria a recuperação de suas ordens de padre. Porém, não teria efeito no pós-mortem. Daí a ideia de que o caso ter a perspectiva de reconciliação. "Quando fala de reabilitação, o processo fica preso às questões doutrinárias. A questão da suspensão, o fenômeno da hóstia...", explica o pesquisador José Carlos dos Santos, professor de Filosofia da Universidade Regional do Cariri (Urca) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE). Ele fez parte da comissão formada em 2002.
Reabilitar seria também a possibilidade de readmitir Cícero como membro da Igreja Católica Apostólica Romana. Reconciliar, reaproximar ainda mais. Uma das expectativas que se cria, na visão do professor José Carlos, é a chance de o Padim ser reconhecido como um servo de Deus.
Na gradação do rito canônico, tocada rigidamente pela Congregação para a Causa dos Santos, depois de servo o indivíduo pode vir a se tornar venerável, depois beato, até chegar ser canonizado - estes dois últimos postos dependentes de milagres atribuídos. Para os romeiros, Cícero já é santo faz tempo.


terça-feira, 16 de julho de 2019

CORDEL NA FLIP PARATY-RJ



Literatura de Cordel ganha destaque 
na programação da FLIP, em Paraty (RJ)



Professora Luitgarde Cavalcanti Barros 

Registrada como Patrimônio Cultural do Brasil no ano passado, a Literatura de Cordel estará presente na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), realizada na cidade fluminense. A inserção da temática oficialmente no encontro sediado no Rio de Janeiro já é uma das ações de salvaguarda, promovidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e visam o apoio e fomento após o registro do bem cultural, ocorrido em setembro de 2018. 
A demanda partiu de cordelistas e, como resultado da articulação do Instituto junto à organização do evento, os participantes poderão, de 10 a 14 de julho, se aprofundar nesse universo que vai muito além do gênero literário, sendo ainda um veículo de comunicação, ofício e meio de sobrevivência para inúmeros detentores.  


Cacá Lopes e Klévisson Viana


Literatura de Cordel

Segundo o cordelista Cacá Lopes, o cordel sempre teve seu reconhecimento perante o público, e após o Registro do Iphan, ganhou uma ampla visibilidade na mídia.  Contudo, ressalta que o bem cultural ainda carece de editais de fomentos e programas que visem maior divulgação e sua própria sustentabilidade. Para ele, a participação na FLIP pode contribuir ainda mais na divulgação do cordel brasileiro, pois o Festival é um evento de renome internacional. “O cordel tem toda a condição de contribuir para o desenvolvimento e ampla discussão no âmbito da Literatura Brasileira, porque é um gênero literário com imenso vigor. Esperamos que, nos próximos anos, o cordel seja protagonista dentro do evento, com autores participando dos debates com os demais  coadjuvantes”, conclui.



Poetas Arievaldo Vianna, Paôla Torres e Klévisson Viana.

Programação

A programação da FLIP deste ano contará com especialistas de diversas áreas ligadas ao universo do cordel. As atividades protagonizadas por cordelistas e editores do gênero de várias localidades do país estarão concentradas no Escritório Técnico do Iphan em Paraty (RJ) e incluem oficinas e rodas de conversa, além de venda de cordéis, exposições, declamações, pelejas, apresentação musical e lançamento de livros. 

Nos dias 12 e 13 de julho, às 16h, os participantes da FLIP poderão assistir a palestras, como a da professora Luitgarde Oliveira Cavalcante e do diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Hermano Queiroz, que falarão sobre Mundo Beatos e o Ethos da Sociedade Sertaneja do Ceará e sobre o patrimônio imaterial, respectivamente.
Hermano Queiroz ressalta o apresentado no Dossiê de pesquisa elaborado para o bem cultural. “O cordel na cultura brasileira representa a vivência de diversos grupos sociais muitas vezes não contemplados pelos preceitos da literatura de tradição acadêmica. O desenvolvimento dessa forma de expressão perpassa pela transmissão de conhecimentos elementares para a formação da nossa sociedade”, lembra. 
Paraty e Ilha Grande Patrimônio Mundial
Reconhecidas no dia 05 de julho como Patrimônio Mundial, Paraty e Ilha Grande integram agora a lista de 22 bens brasileiros de excepcional valor universal. O local é o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural.

Serviço:
Literatura de Cordel na FLIP
Programação
Data: 10 a 14 de julho de 2019
Local: Escritório Técnico do Iphan de Paraty
Endereço: Praça Monsenhor Hélio Pires, S/Nº, Paraty.- Rio de Janeiro

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan
comunicacao@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5512- 2024-5513 - 2024-5531
(61) 99381-7543
www.iphan.gov.br
www.facebook.com/IphanGovBr | www.twitter.com/IphanGovBr
www.youtube.com/IphanGovBr

Literatura de Cordel na FLIP 2019


CARIRI CANGAÇO - PROGRAMAÇÃO



PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO


10 AN0S




Quarta-Feira
Dia 24 de Julho de 2019

18h – Solenidade de Abertura
Salão Nobre da URCA
Universidade Regional do Cariri - Crato,Ceará

 Mestre de Cerimônia
ROSSI MAGNE
Propriá-SE

18h20min – Formação da Mesa de Autoridades e Hino Nacional
Prefeitura Municipal de Crato
JOSÉ AÍLTON BRASIL
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
URCA - Universidade Regional do Cariri
FRANCISCO LIMA JUNIOR
Assembléia Legislativa do Ceará
DEPUTADO HEITOR FERRER
Assembléia Legislativa de Alagoas
DEPUTADO INÁCIO LOIOLA
SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
BENEDITO VASCONCELOS
Conselho Alcino Alves Costa
ELANE MARQUES
ICC - Instituto Cultural do Cariri
HEITOR FEITOSA MACEDO
GECC-Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
ÂNGELO OSMIRO BARRETO
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
NARCISO DIAS
Academia Lavrense de Letras
CRISTINA COUTO
IHGRN -Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
HONÓRIO DE MEDEIROS
IHGP - Instituto Histórico e Geográfico do Pajeú
AUGUSTO MARTINS

Entrada do Estandarte do Cariri Cangaço
CÉLIA MARIA E QUIRINO SILVA
João Pessoa-PB

18h40min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiro
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA
O
18h50min - Fala das Autoridades

19h15min - Posse de Novos Conselheiros Cariri Cangaço
MANOEL SEVERO BARBOSA
Cariri Cangaço

19h20min - Entrega de Diplomas a Instituições
URCA-Universidade Regional do Cariri
ICC-Instituto Cultural do Cariri
Academia de Cordelistas do Crato
Museu de Luiz Gonzaga – Pedro Lucas Feitosa
Por Conselheiros e Pesquisadores
HONÓRIO DE MEDEIROS
Natal-RN
VALDIR NOGUEIRA
São José de Belmonte-PE
WESCLEY RODRIGUES
Sousa-PB
RODRIGO HONORATO
Exu-PE

20h - Palavras das Instituições Homenageadas
Representados pelo Escritor
HEITOR FEITOSA MACEDO

19h40min - Comendas de Mérito do Conselho Alcino Alves Costa
NAPOLEÃO TAVARES NEVES
Por Conselheiro
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI

19h45min - Comendas do Mérito Cultural a Personalidades
HUBERTO CABRAL
ESPEDITO SELEIRO
ANTONIO VICELMO
FRANCISCO JOSÉ DE BRITO
e "in memoriam"
DANIEL WALKER

Por Conselheiros
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
ANTONIO VILELA
Garanhuns-PE
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-CE
JORGE REMÍGIO
Custódia-PE

20h - Palavras dos Homenageados
Representados pelo Jornalista
FRANCISCO JOSÉ DE BRITO

20h -  Comenda ao Coronel João Bezerra da Silva
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
PAULO BRITTO
Por Conselheiros
IVANILDO SILVEIRA
PROFESSOR PEREIRA

20h10min -  Comenda ao Pesquisador Paulo Medeiros Gastão
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
MARIA DAS GRAÇAS E PATRICIA GASTÃO
Por Conselheiros
MANOEL SEVERO e JULIANA PEREIRA
Cordelistas
ROSÁRIO LUSTOSA E NEZITE ALENCAR

20h15min – Lançamento da Revista Itaytera
Edição Especial 10 Anos do Cariri Cangaço
EMERSON MONTEIRO
Crato-CE

20h30min – Lançamento da Revista da Academia Lavrense de Letras
Edição 10 Anos
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

21h - Entrega da Medalha Fideralina Augusto Lima
Academia Lavrense de Letras
Apresentação
CRISTINA COUTO
Homenageados
MADRE FEITOSA
OTONITE CORTEZ
DIVANI CABRAL
Por Acadêmicos
DEPUTADO HEITOR FERRER
EMERSON MONTEIRO
JORGE EMICLES


QUINTA-FEIRA
Dia 25 de Julho de 2019
8h - Saída para Visita Técnica
Missão Velha-CE

8h45min - Jamacaru
Casa  do Coronel Liberato Manuel da Cruz
Descerramento de Placa da Rota Turística Cariri Cangaço

 10h30min – Câmara Municipal de Missão Velha
Missão Velha-CE

10h35min - Lançamento da Música "Cariri Cangaço"
CECÍLIA DO ACORDEON
Redenção-CE

10h40min – Formação da Mesa e Hino Nacional

10h50min – Fala das Autoridades
Prefeitura Municipal
DIEGO GONDIM FEITOSA
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Conselho Alcino Alves Costa
JOÃO BOSCO ANDRÉ

11h30min - Homenagens às Personalidades
PREFEITO DIEGO GONDIM FEITOSA
DR WASHINGTON FECHINE
CHARLES CRUZ
MOREIRA PAZ
Por Pesquisadores
LÍVIO FERRAZ
Fortaleza-CE
MANOEL BELARMINO
Poço Redondo-SE
NOÁDIA COSTA
Teresina-PI

"Quinco Vasques - O Bravo Caririense"
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES
Por Conselheiro
LUIZ RUBEN
Paulo Afonso-BA

  "Cel. Liberato Manuel da Cruz"
GERALDA FURTADO
Por Conselheiro
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

12h -  Almoço em Missão Velha

13h45min - Visita a Casa de Isaías Arruda
Entrega de Comenda ao Cel. Isaias Arruda
"in memoriam"
DONA ORLANDINA ARRUDA
Por Conselheiro e Pesquisador
HONÓRIO DE MEDEIROS
Natal-RN
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

14h30min - Visita à Fazenda Padre Cícero
Entrega de Comenda a Sinhô Dantas
"in memoriam"
JOSÉ IVO DANTAS FILHO
Por Conselheiros
JUNIOR ALMEIDA
Capoeiras-PE
EDVALDO FEITOSA
Água Branca-AL

"O Início da Querela entre os Paulinos e os Arruda"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

15h30min - Visita à Fundição Linard
Entrega de Comenda a Antônio Linard
"in memoriam"
MARATON LINARD
Por Conselheiro e Pesquisador
GERALDO FERRAZ
Recife-PE
GETÚLIO BEZERRA
Brasília-DF

"O Torno de Lampião"
AMÉLIA LINARD

16h - Engenho Santa Tereza

(Berço dos Terésios)
Dr. CICERO LANDIM CRUZ

16h30min - Visita à Carnaúba dos Vasques
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES
FAMÍLIA VASQUES

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

Lançamento e Aprovação da Ata de Criação
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

"Lampião em Paulo Afonso" e
"Lampião e os Coronéis Baianos"
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA

Conferência e Debate
"O Tiro que Matou Lampião"
IVANILDO SILVEIRA
Natal-RN
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
SABINO BASSETTI
Salto-SP

SEXTA-FEIRA
Dia 26 de Julho de 2019

8h - Saída para Visita Técnica à Lavras da Mangabeira

9h40min – Fazenda São Domingos
Lavras da Mangabeira-CE

"Passagem de Lampião por Lavras da Mangabeira, em 1927"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte
VICENTE FERRIER TOMAS FERRER
RAIMUNDINHO AUGUSTO
Lavras da Mangabeira

11h45min - Almoço Fazenda Pau Amarelo
Lavras da Mangabeira-CE
GUSTAVO AUGUSTO LIMA BISNETO

Homenagem ao Vaqueiro das Caatingas
QUIRINO SILVA E CÉLIA MARIA
João Pessoa-PB

"Coronel Gustavo Augusto Lima"
JORGE EMICLES PINHEIRO
Crato-CE

14h30min - Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira
14h35min - Palavras de Boas Vinda
CRISTINA COUTO
Academia Lavrense de Letras

14h45min - Entrega da Comenda do Mérito Cultural
DEPUTADO HEITOR FERRER
Fortaleza-CE
ALEMBERG QUINDINS
Casa Grande Nova Olinda-CE
Por Conselheiros
EMMANUEL ARRUDA
João Pessoa-PB
MANOEL SERAFIM
Floresta-PE

15h10min - Lançamento e Debate

"Lampião e o Nascimento de Maria Bonita"
VOLDI RIBEIRO
Paulo Afonso-BA

17h - Visita à Casa de Dona Fideralina Augusto Lima
Lavras da Mangabeira-CE

Comenda à Matriarca Fideralina Augusto Lima
"Personalidade Eterna do Sertão"
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
HEITOR FERRER
Por Conselheiros e Pesquisadores
CRISTINA COUTO
Lavras da Mangabeira-CE
FÁTIMA LEMOS
Lavras da Mangabeira-CE

SÁBADO
Dia 27 de Julho de 2019

7h30min - Saída para Visita Técnica à Brejo Santo

8h30min - Recepção dos Pesquisadores.
Local: CineTeatro Professor Júlio Macêdo Costa
Brejo Santo-CE

8h50min - Formação da Mesa

9h - Saudações do "Menino do Cordel e do Baião"
PEDRO POPOFF
Bauru-SP

9h15min - Fala das Autoridades
 Secretária de Cultura de Brejo Santo
MIRAN BASÍLIO
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Câmara Municipal de Brejo Santo
CARMEM MARTINS
Prefeita Municipal de Brejo Santo
TERESA LANDIM

9h40min - Diplomas a Personalidades
DR. MIRAN BASÍLIO
DEPUTADO GUILHERME LANDIM
PREFEITA TERESA LANDIM
Por Conselheiros:
SOUSA NETO
Barro-CE
MÚCIO PROCÓPIO
Natal-RN
CELSINHO RODRIGUES
Piranhas-AL

9h50min - Diplomas
"Personagens da História do Sertão"
ANTONIO DA PIÇARRA
Ivanilda Teixeira Ferreira e Wilton Santana Filho
CHICO CHICOTE
Djalma Inácio de Lucena
ANTONIO MORENO
Neli Conceição e Familiares
ARLINDO ROCHA
Arlindo Rocha Filho
FAMÍLIA DO MAJOR ZÉ INÁCIO
Maria do Socorro Martins Cardoso

Por Conselheiros e Pesquisadores
SOUSA NETO
Barro-CE
LOURO TELES
Calumbi-PE
HERTON CABRAL
Fortaleza-CE
BETINHO NUMERIANO
Floresta-PE

10h30min - Visita Técnica à Nascença, antigo Sítio Nascença,
Local assaltado pelo então Virgulino.

12h - Almoço - Local:Projeto ABC
Lançamento do Cordel
"José Inácio do Barro-O Coiteiro Cangaceiro"
Baseado no livro José Inácio do Barro de Sousa Neto
PAULO DE TARSO
O Poeta de Tauá

13:30 - Visita Técnica: Gruta de João Calangro.

14h -  Visita ao Tumulo Major Firmino
 Filho do Major Zé Inácio do Barro -  Vila Cachoeirinha.        

17h - Retorno a Juazeiro do Norte

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

"Dom Quixote como Arquétipo da Saga dos Beatos e Cangaceiros"
DAMATA COSTA
Natal-RN

DOMINGO
Dia 28 de Julho de 2019
9h - Congratulações de Encerramento

Realização
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
Co-realização
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS


Apoio
PREFEITURA MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO
URCA-UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC - GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
IHGP - INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PAJEÚ

Mídia e Redes Sociais
LAMPIÃO ACESO
GRUPO LAMPIÃO CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
COMUNIDADE O CANGAÇO
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO
O CANGAÇO NA LITERATURA
GRUPO SERTÃO NORDESTINO
ODISSÉIA DO CANGAÇO

CARIRI CANGAÇO

Adiado o CARIRI CANGAÇO de Paulo Afonso-BA NOTA OFICIAL Diante do atual quadro de Pandemia do Covid-19 que assola nossa Naçã...

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