segunda-feira, 25 de junho de 2018

Tramita no SENADO




PROJETO PODERÁ AUMENTAR POTÊNCIA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS

Está na pauta do Plenário do Senado Federal o projeto que aumenta a potência das rádios comunitárias de 25 para até 300 watts, com três canais designados, em vez de um, para as rádios que atendem a uma comunidade, bairro ou vila (PLS 513/2017).
Segundo o autor do projeto, senador Hélio José (Pros-DF), o aumento da potência é necessário diante da grande diversidade geográfica do Brasil. Para ele, 25 watts são insuficientes para operação nas áreas de população esparsa, particularmente na zona rural. A ideia é viabilizar o serviço em regiões rurais, nas quais a cobertura de uma única comunidade, com moradias dispersas, exige alcance maior que o atualmente estabelecido.
O senador Waldemir Moka (MDB-MS), que atuou como relator da proposta na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), afirmou que a atual potência atinge até um quilômetro de raio de cobertura, limitando o alcance da rádio, que muitas vezes não consegue atender seu público potencial. Na última quarta-feira (20), em Plenário, o senador Paulo Rocha (PT-PA) manifestou apoio ao projeto. Para o senador, as rádios comunitárias suprem a falta de veículos de comunicação de milhões de excluídos e têm função estratégica na consolidação da democracia no país.
“As rádios comunitárias têm um papel fundamental de formar os cidadãos e atender as necessidades de uma comunidade”, afirma. (Fonte: Jornal O ESTADO)


           

O que é uma rádio comunitária?

O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado pela Lei 9.612, de 1998, regulamentada pelo Decreto 2.615 do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão sonora, em freqüência modulada (FM), de baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidada da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter uma programação pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida.

COMO SE HABILITAR PARA A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA?
Para o primeiro passo necessário à habilitação de emissoras de radiodifusão comunitária, as entidades competentes para pleitear tal Serviço, associações comunitárias e fundações também com essa finalidade, ambas sem fins lucrativos, deverão fazer constar em seus respectivos estatutos o objetivo "executar o Serviço de Radiodifusão Comunitária". Depois dessa providência, deverão as interessadas retirar da página na Internet do Ministério das Comunicações o "formulário de demonstração de interessa em instalar rádio comunitária" no seguinte endereço:

http://www.mc.gov.br/rc/formularios/rc_anexo01_requerimento.pdf. Esse formulário deve ser preenchido e enviado para o seguinte endereço, por via postal, em carta registrada:

Ministério das Comunicações
Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica
Departamento de Outorga de Serviços
Esplanada dos Ministérios, Bloco R, Anexo, Sala 300 - Ala Oeste
CEP: 70044-900 - Brasília – DF

SAIBA MAIS: http://www.agert.org.br

quarta-feira, 20 de junho de 2018

UMA BOA NOTÍCIA


MADALENA ZERA FILA DE ESPERA DO BOLSA FAMÍLIA

Fila de espera do Bolsa Família em Madalena é zerada, e chega ao número de 2918 famílias beneficiadas com o programa. Gerando uma renda mensal de R$ 617.680,00 ao município.

COMO FUNCIONA O BOLSA FAMÍLIA

Com o Bolsa Familia, a vida dos brasileiros com baixa renda tem se tornado bem melhor, com a presença de benefícios, nos quais os ajudam na renda mensal. O programa Bolsa Familia foi lançado em 2003.

Tal programa é responsável até os dias de hoje, pela diminuição do índice de pobreza do país, sendo assim, tal benefício mensal tem se tornado importantíssimo na vida de milhares de brasileiros.

Existem várias famílias pelo Brasil que dependem desse benefício. Por isso decidimos fazer este artigo com todas as informações para você não ter mais dúvidas nenhuma.

O Que Garante O Bolsa Familia? Uma Lei?

O Bolsa Família foi criado por meio da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Sua regulamentação se deu por meio do Decreto nº 5.209, de 17/09/2004.

Como O Programa Poderia Vir A Se Tornar Um Direito Constitucional?

Criado para atender aos direitos sociais expressos no artigo 6º da Constituição (a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados), o Bolsa Familia não é um direito constitucional, mas existem projetos de lei esperando votação para que isso aconteça.


SAIBA MAIS: https://bolsafamiliaaqui.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2018

ABASTECIMENTO D'ÁGUA



PREFEITURA DE MADALENA BUSCA SOLUÇÃO PARA CRISE DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA NO DISTRITO DE UNIÃO

Nesta segunda-feira, 18/06, a prefeita Sonia Costa, juntamente com o secretário de obras, Pedro Adriano; o diretor do SAAE, José Oéles; e o vice-prefeito Dal Filho, visitou o distrito de União, e agilizou os detalhes para resolver o mais rápido possível o problema do desabastecimento de água das famílias que ali residem.


Uma cobrança do vereador Chiquinho e do amigo Gilvane, e um anseio de todos os moradores no sentido de voltarem a receber água nas torneiras das suas casas.
A prefeita Sonia explica que “o serviço será uma ação emergencial feita com recursos do próprio município, enquanto conseguimos a liberação do projeto já encaminhado de uma nova adutora para o distrito.”
A prefeita explica que nessa visita foi encontrada a fonte de captação e que, muito em breve será feito o serviço na tubulação até a caixa d'água, que também passará por reforma.
Sonia Costa aproveitou o ensejo para agradecer ao Sr. Mário Germano, cidadão ilustre da comunidade, que também tem colaborado para solução deste problema.



segunda-feira, 18 de junho de 2018

CASA DO MEL, EM SABONETE-MACAÓCA




Produção de mel em Madalena é destaque na TV

A produção de Mel no estado do Ceará é sem dúvidas uma das atividades que mais vem crescendo nos últimos anos, com os incentivos do Governo do Estado e algumas Prefeituras, os números de apicultores ativos também tem aumentado, o que fortalece ainda mais a economia nas cidades e gera renda para os produtores.

No município de Madalena, por exemplo, o projeto São José incentiva a atividade da extração do mel, na comunidade de Macaóca, produtores estão ansiosos pela conclusão da ''Casa do Mel'', na localidade de Sabonete, local destinado para o maquinário que auxiliará no aumento da produção coletiva. O assunto foi tema de reportagem na TV Diário.

A Prefeitura de Madalena, segue no mesmo ritmo do projeto do Estado e apoia como pode a produção, já a Ematerce, oferta assistência técnica e auxilia no processo de expansão do trabalho.





Fonte: http://sertnews.com.br

FIQUE POR DENTRO



ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS

Segundo o hotsite São João de Pernambuco, as festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - consequentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.
Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.
Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).
As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.



Conheça mais sobre os anfitriões das festas:

Santo Antônio (13 de junho) - Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.
O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.
Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.

São João (24 de junho) - Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.

Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.

São Pedro (29 de junho) - Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".

A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".
Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.


ARTE: JÔ OLIVEIRA




Ritmos e danças típicas das festas juninas

Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.
O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.
A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.

Forró
Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. (Acreditamos que origem seja mesmo a palavra forrobodó e não esse neologismo derivado do inglês).
A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.

Baião
Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.
A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

Fonte: © Hotsite São João Pernambuco.com

quinta-feira, 14 de junho de 2018

BRINCANDO COM RESPONSABILIDADE



São João sem balões e sem riscos

As Festas Juninas já deixaram de ser um conjunto de celebrações eminentemente religiosas e se tornaram uma paixão nacional, a melhor época para saborear os quitutes da roça e viver a inocência do campo. Mas um costume que não pode ser tradição é a prática de soltar balões e foguetes em meio às brincadeiras nos arraiás. É preciso levar a sério os riscos que isso pode causar às florestas e ao meio-ambiente em geral, por isso é preciso evitar essa prática e tomar os cuidados necessários. Dos vários elementos típicos da Festa de São João, Santo Antônio e São Pedro, um que está fora de questão é o balão. Soltar balões é crime: levados pelo vento, eles podem causar incêndios de grandes proporções se caírem sobre as florestas, postos de gasolina, subestações de energia elétrica e outros locais onde possa haver material inflamável.



PREVINA ACIDENTES

 A decoração habitual das Festas Juninas, com as bandeirinhas, faixas e outros materiais, deve ser feita de modo que não haja contato com a rede elétrica. Os barbantes devem ser amarrados em árvores ou pilastras distantes da fiação. No caso de um curto-circuito, o material inflamável pode pegar fogo e gerar um incêndio. O mesmo alerta vale para quaisquer outros adereços e, sempre vale lembrar, que materiais metálicos não devem ser usados na decoração das festividades em hipótese alguma.
Os fogos de artifício também compõem o repertório das Festas Juninas e, dada a sua natureza explosiva, por si só exigem um manejo profissionalizado. Além de mantidos longe do alcance das crianças, os fogos devem ser queimados em locais abertos, longe dos postes, transformadores e outras estruturas.
Mas em Festa Junina que se preze não pode faltar a fogueira e, neste quesito, o cuidado deve ser redobrado: a lenha utilizada deve estar seca e montada sobre uma base de areia, quando o arraiá acontecer no asfalto.  (Baseado em texto publicado pela ELETROBRAS-PI).

quarta-feira, 13 de junho de 2018

ARTICULAÇÕES EM BRASÍLIA




PREFEITA BUSCA LIBERAÇÃO DE RECURSOS EM BRASÍLIA

A prefeita Sônia Costa encontra-se em Brasília buscando  a liberação de recursos para o município de Madalena. Na manhã desta quarta-feira, (13/06), Sonia Costa e o secretário Pedro Adriano estiveram no Ministério da Saúde, agilizando o recurso para conclusão da obra da academia de saúde no distrito de Macaoca e também sobre a liberação da emanda parlamentar direcionada pela deputada Gorete Pereira, no valor de 300 mil reais, que será destinada à compra de uma van, para agilizar o transporte de pacientes.


Em seguida, a prefeita deslocou-se até o Ministério da Integração Nacional, onde tratou sobre a liberação do recurso para o tão sonhado calçamento e piçarramento no distrito de Cajazeiras. A concluir esta série de visitas, Sonia mostrou-se confiante: “com fé em Deus, logo logo teremos essas três importantes conquistas chegando em nossa Madalena”.




EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO




AGETRAN FAZ CAMPANHA EDUCATIVA NAS RUAS DE MADALENA


A Prefeitura Municipal através da AGETRAM - Agente Educador de Trânsito de Madalena, iniciou na manhã desta quarta-feira (13), a campanha educativa nas principais ruas do centro da cidade.
Os agentes realizaram panfletagem, adesivaram veículos e levaram orientações sobre preservação da vida e meios de evitar acidentes.
A implantação dos agentes orientadores de trânsito é uma criação da Administração Transformando Sonho em Realidade, e atende um anseio da população, e principalmente dos comerciantes, que passarão a contar com as ruas do centro organizadas.
O AGETRAM é coordenado pelo inspetor GMC Freitas, que tem a disposição uma equipe de seis agentes, que atuarão diariamente realizando o serviço de orientação educativa para os condutores.
A prefeita Sonia Costa, idealizadora do serviço, acredita que em pouco tempo, o fluxo de veículos estará bem mais organizado, dando mais fluidez no trânsito e evitando constrangimentos por parte da população.



terça-feira, 12 de junho de 2018

TRADIÇÕES JUNINAS



Gilvan Sales e Reginaldo Silva

A VIDA E OBRA DE LUIZ GONZAGA É DESTAQUE NO SÃO JOÃO DE MARACANAÚ



Segundo nos informa o vereador Gilvan Sales, criador do Museu LUIZ GONZAGA E O SERTÃO, no município de Madalena-CE, o comunicador Reginaldo Silva, secretário do Rei do Baião por mais de doze anos, encontra-se em Maracanaú, na Cidade Cenográfica de São João, expondo centenas de objetos ligados à trajetória desse grande ícone da música Nordestina. Afinal, nesse período de festas juninas, o nome mais lembrado ainda é o do Rei do Baião. Até o final de junho, Reginaldo Silva manterá em Maracanaú-CE a exposição 'A Vida e Obra de Luiz Gonzaga', em que estão à mostra 230 peças de um dos maiores acervos particulares do Brasil sobre o cantor pernambucano.
Gilvan Sales, principal articulador dessa mostra em Maracanaú, diz que o projeto tem circulado o País com o acervo do pesquisador e radialista Reginaldo Silva. A mostra inclui a discografia, acervo fotográfico, objetos pessoais e a última sanfona doada por Gonzaga podem ser vistos no local.
A divulgação da obra 'gonzagueana', conforme Reginaldo, já esteve em cerca de 50 cidades em todo o País. Com caráter educativo e cultural, para pesquisas, com demonstrativos em fotografias, documentos, imagens em DVDs, objetos pessoais, artes plásticas e dentre outras coisas ligadas ao Rei do Baião, na exposição são realizadas palestras, e exibição de vídeos com imagens inéditas de Luiz Gonzaga e sua obra.


Reginaldo Silva ladeado por Gilvan Sales e sua esposa Kátia Ferreira

RESGATANDO A OBRA DO MESTRE

Segundo Reginaldo, o objetivo é resgatar a memória história da trajetória do cantor, além de reunir admiradores, colecionadores, pesquisadores, seguidores e os demais membros da sociedade interessados em preservar a identidade cultural. Também é discutido o legado de sua obra, além da promoção e homenagem ao Rei do Baião. A exposição é idealizada de forma itinerante, para percorrer as principais cidades do país, no intuito de disseminar debates.
Parte das peças expostas foi cedida pela família do cantor. O público poderá conferir até sanfonas utilizadas por Gonzaga em seus 30 anos de carreira a objetos como camisas, óculos, pratos, talheres, discos lançados e fotos raras. Além disso, mostruários de fotos relembram diferentes momentos do histórico de Gonzaga.
Reginaldo Silva foi amigo pessoal e produtor da banda de seu Luiz durante 12 anos de trajetória. Em Maracanaú, o acervo tem atraído, além dos fãs da época de Gonzaga, a presença de muitos jovens e universitários, curiosos por conhecer um pouco do legado desse mestre da música nordestina. "Tenho observado um grande interesse da juventude e dos estudantes de mestrado e doutorado que chegam de caderno e caneta nas mãos para registrar fatos sobre a vida do Gonzagão", diz Reginaldo.



QUEM É REGINALDO SILVA

O curador dessa mostra itinerante é também pernambucano, da cidade de Lagoa do Ouro. Reginaldo Silva conheceu Luiz Gonzaga aos 16 anos, na cidade de Goioerê-PR. Viu o cantor pela primeira vez num show de lançamento do livro "O Sanfoneiro do Riacho da Brígida", de Sinval Sá. Onze anos após esse primeiro encontro, teve a oportunidade de sonorizar e apresentar um show de Luiz Gonzaga na inauguração em Cachoeirinha, em Pernambuco.
A ligação definitiva de Reginaldo com o Rei do Baião teve início a partir de 1978, quando o radialista atuou como um dos coordenadores do Festival Nacional de Jericos (Panelas-PE). Naquela época, Reginaldo produziu e realizou um grande show com Luiz Gonzaga. A década de 1980 foi decisiva para a ligação entre ambos. Nesse período, Reginaldo foi trabalhar com publicidade para a empresa "Fumo Dubom", em Arapiraca-AL, produto esse que tinha Luiz Gonzaga como garoto propaganda. Foram muitos anos de andanças, registrados em livro publicado recentemente pelo professor Wilson Seraine, de Teresina-PI, um aficionado pela obra de Luiz Gonzaga. Nos anos de trabalho com Luiz Gonzaga, Reginaldo Silva avalia ter participado de 53 shows. Alguns como produtor e outros como locutor,  percussionista e motorista do velho Lua.


Wilson Seraine (camisa azul) e Reginaldo Silva


SERVIÇO: A programação do São João de Maracanaú acontecerá entre os dias 7 e 23 de junho, na avenida I, com a avenida José Alencar, no Jereissati, a partir das 18 horas.

domingo, 10 de junho de 2018

HOMENAGEM À TONICO MARREIRO


O poeta Pedro Paulo Paulino se despede do amigo TONICO MARREIRO, conhecido radialista de Canindé, falecido na última sexta-feira, 8 de junho:

A VOZ AMIGA (E SAUDOSA) DO CANINDÉ

Era sempre aos domingos, que se ouvia no rádio essa saudação: “Alô, meus amigos, alô, minhas amigas, cumprimenta-lhes Tonico Marreiro!”. Saudação antológica, alegre e cordial. Ao som da melodia de “Pedacinhos do céu”, estava no ar mais um programa “Fim de semana com o Tonico”. Essa saudação transformou-se em silêncio. Tonico Marreiro já se chama saudade – palavra entranhada no seu coração que por longos anos drenou rios de sentimento bairrista. Depois de estar presente sete décadas e meia no palco da vida, Tonico dá adeus no derradeiro ato da existência. E Canindé fica órfão de um patrono apaixonado por esse pedaço de chão.

São muitos os vácuos que se formam com a ida desse conterrâneo vibrante. O rádio cearense, para começar, perde uma voz autêntica que por 40 anos a fio levou o entretenimento, a prosa divertida, a música de qualidade, a opinião sincera a milhares de ouvintes, nos vários prefixos em que trabalhou o comunicador brilhante.

A história, o folclore e as tradições de Canindé ficam à deriva com a falta do seu contador de causos e anedotas, depositário de um repertório opulento de fatos e gracejos. A música popular dos bons tempos cala-se agora sem o seu guardião e divulgador mais leal.

Perde-se um soldado aguerrido e sempre a postos no campo de batalha cultural da terra de São Francisco. A exemplo de um Atlas incansável, Tonico Marreiro carregou, não nos ombros mas no coração, o Canindé de sua paixão, de seu romantismo, de sua mocidade e recordações. E com isso, fez caso de combater, sempre, em favor da manutenção dos costumes e tradições de sua terra.

Sua despedida é o epílogo de uma vida dedicada inteiramente a uma causa: a preservação das tradições locais. Seu combate, reconheça-se, nem sempre logrou êxito. Sua batalha, muita vez, foi em vão. O que o fez jamais desistir. Determinado e movido por um carinho insólito por Canindé, Tonico Marreiro arregaçou as mangas, ergueu o peito e dedicou-se às suas origens, por força de talento e coragem. E assim conseguiu legar para nossas letras três livros, dois dos quais dedicados – antes de tudo e com justa razão – à memória de seu pai, o poeta Raimundo Marreiro. Trabalho de gigante, numa terra de costas e olhos vendados para lutas desse porte.

E como se não bastasse ainda, nos derradeiros anos de vida, alcançou a realização de outro sonho: a criação de uma entidade que congregasse os artistas de Canindé. De bom alvitre surgiu a Academia Canindeense de Letras, Artes e Memória, a Aclame, da qual ele era presidente. Muito antes, entretanto, representou sua cidade no parlamento municipal, erguendo continuadamente a bandeira em defesa da cultura. Militou em prol da bandinha de música; bradou em favor da preservação dos costumes religiosos locais; defendeu a identificação de ruas e logradouros com nomes de vultos canindeenses; conservou com desvelo a divulgação de músicas de raiz; salvaguardou um acervo importante de gravações antigas; e sustentou por décadas a apresentação de seu programa radiofônico, no qual inseria a crônica “A voz amiga do Canindé”. Sem ele, agora, as tardes de domingo estão vazias.

Na sexta-feira passada, oito de junho, um aglomerado de amigos, admiradores e familiares reuniu-se na capela vicentina para prestar despedida a Tonico Marreiro. A bandinha de música do maestro J. Ratinho fez-lhe homenagem merecida. Seus companheiros recordaram trechos alegres da convivência. O cortejo fúnebre desfilou pela rua principal de sua cidade, onde fica a Casa Marreiro, monumento das tradições locais. E seu corpo foi devolvido à terra em que seu coração pregou raízes firmes, como uma árvore antiga e resistente, em cuja copa amadureceram os frutos da experiência e da sabedoria, irrigada pela seiva da inspiração, da criatividade e da integridade moral. Naquela tarde tranquila e comovida, pareceu-me ver meu querido amigo no expresso do infinito, sorrindo e acenando da janela para a terra da sua infância, mocidade e amores, e mergulhando para sempre no seu pedacinho de céu de sonhos e utopias. Adeus, Tonico! Os que aqui permanecemos, até quando não se sabe, seguiremos fielmente sintonizados em você, através das ondas possantes e amigas da recordação e da saudade.

Pedro Paulo Paulino
10/06/18
Fonte: http://vilacamposonline.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de junho de 2018

ALIMENTOS SAUDÁVEIS



FOTOS: RENÊ SOUSA / PEDRO ADRIANO




REALIZADA COM SUCESSO A SEGUNDA EDIÇÃO DA FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR EM MADALENA-CE

Realizou-se ontem (06/06) a segunda edição da Feira da Agricultura Familiar no município de Madalena, contando com a presença de vários expositores, produtos variados e de boa qualidade e ótima presença de público. A Feira visa fomentar a geração de renda para o pequeno produtor, e contribuir com a qualidade de vida da população, através da produção e consumo de alimentos orgânicos no município.
A prefeita Sonia Costa, entusiasta da ideia desde o seu nascedouro, mostrou-se otimista com os resultados obtidos nas duas edições da Feira e continuará dando total apoio, para que o evento continue se realizando regularmente.
Milho verde, feijão, jerimum, pimentão, mel de abelha, hortaliças foram alguns dos produtos expostos nas barracas. Também verificou-se o comércio de carnes e pequenos animais domésticos. Houve ainda a distribuição gratuita de mudas de plantas. Os participantes ficaram muito felizes com o resultado, porque a feira atraiu bastante compradores.
“Os organizadores da Feira já pensam em torná-la quinzenal. O sucesso das duas feiras já realizadas aponta para isso” – diz a prefeita Sonia Costa.




Texto de BRUNO PAULINO


O Quixeramobim do cronista João Brígido


João Brígido dos Santos foi indiscutivelmente um intelectual múltiplo, destacando-se como: político, advogado, cronista, jornalista e historiador. Segundo o poeta Jáder de Carvalho, um de seus maiores admiradores, João Brígido foi antes de tudo um grande contador de histórias.
Tendo nascido a 3 de dezembro de 1829, em São João da Barra, então da província do Espírito Santo, faleceu a 14 de outubro de 1921, em Fortaleza.  Chegou menino ao Ceará, e residiu em Quixeramobim parte significativa de sua infância, onde aprendeu latim, no velho sistema dos jesuítas.
Foi contemporâneo e amigo de Antônio Conselheiro, moraram na mesma rua, e segundo relatou em texto memorialístico, junto de outros amigos, os dois quase morriam afogados, pois certo dia fugiram de casa para “tomar banho num furo, que a enchente do rio tinha cavado numa das suas margens”. Então, quando estavam mergulhando, um tal Cândido Sabóia lançou sobre eles uma tarrafa por diversão e “com o peso das chumbadas” afundaram.  Brígido conseguiu voltar à tona com Conselheiro agarrado ao pescoço dele e assim salvaram-se.  
“Meio anfíbio, nadador afoito e jogador de cambapé, eu vivia nos rios cheios e nos poços”, era assim que o jovem João Brígido definia-se nesse tempo.
Anos mais tarde já consolidado no jornalismo cearense e na condição de arguto observador, destacou João Brígido, na Crônica de Quixeramobim uma curiosidade histórica sobre o mais antigo templo religioso da cidade: “A matriz de Quixeramobim, hermeticamente fechada e com assoalhos laterais, tornou-se, no correr dos anos, uma igreja mal-assombrada. É que ali se fazia a inumação dos cadáveres da freguesia, como de costume em todo Ceará”.
 Por fim, é importante destacar que o escritor também se debruçou sobre a trágica e sangrenta luta entre Os Maciéis e os Araújos, a famosa guerra entre famílias que abalou o sertão do Ceará no começo do século XIX. E assim sendo, sabe-se que João Brigido foi uma referência certa para Euclides da Cunha escrever anos depois sobre esse episódio no clássico Os Sertões.

Bruno Paulino é escritor.





               

CARIRI CANGAÇO

Adiado o CARIRI CANGAÇO de Paulo Afonso-BA NOTA OFICIAL Diante do atual quadro de Pandemia do Covid-19 que assola nossa Naçã...

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