terça-feira, 9 de julho de 2019

CEARENSES NA FLIP


O Ceará que aporta em Paraty

| PARATY | Nas programações paralelas e na grade principal, os escritores cearenses participam do principal evento literário do país. A Festa Literária Internacional de Paraty segue até o domingo, 14 de julho



Mailson Furtado Viana (Foto: DIVULGAÇÃO/CBL)

O mais importante evento literário realizado em terras brasileiras começa amanhã, 10. A Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece na cidade fluminense desde 2003, se desdobra entre a programação principal e os vários espaços paralelos. Jarid Arraes, Mailson Furtado Viana, Socorro Acioli, Klévisson Viana, Anna K Lima e Arievaldo Viana são apenas alguns dos escritores cearenses que vão participar do evento - levando seus escritos e suas experiências literárias. A Flip segue até 14 de julho.


Cordelistas cearenses participam da FLIP em espaço cedido pelo IPHAN

"São espaços fundamentais que tornam a Flip, sem dúvidas, o evento mais democrático da literatura do país, quanto a questão do acesso a programações das mais variadas vertentes, a potencializar ainda mais as possibilidades de debate necessárias ao nosso fazer artístico. E fico feliz de acompanhar a cada ano estes espaços se fortalecerem", explica Mailson Furtado Viana, escritor que ganhou o Prêmio Jabuti em 2018, sobre a pluralidade de programações paralelas no evento. Para além da grade principal - que tem ingressos de R$ 55 para cada atração - quem vai até Paraty tem a oportunidade de visitar casas e espaços repletos de atividades como lançamentos, oficinas e debates. Eles são construídos por livrarias e editoras.

"Fico feliz de estar indo a convite de três casas que representam três lugares diferentes no sistema do livro, da leitura e do mercado editorial", aponta a escritora Socorro Acioli. Ela vai participar de atividades promovidas em "casas" capitaneadas pelo clube de assinaturas Tag Livros, pelo site noticioso PublishNews e pela gigante do mercado Amazon. TAG na Flip, Casa PublishNews e Casa Paratodxs, respectivamente. "O mercado precisa dessa reinvenção. Há um boom de novos cursos de escrita e de novos escritores. E se não surgirem novos canais para que esses textos apareçam, algo muito estranho vai acontecer. Nós, como leitores, precisamos consumir e acompanhar as mudanças", elucida Socorro, adiantando que a Flip é um terreno fértil para os debates sobre os caminhos do mercado leitor. A existência dessas "casas" no mais forte evento literário brasileiro já é um forte indício de como a cena literária vai se comportar.
A escritora Jarid Arraes, nascida no Cariri Cearense e radicada em São Paulo, é o único nome cearense figurando na grade de programação principal. Ela lançou recentemente o livro Redemoinho em Dia Quente, pela Companhia das Letras. Outros cearenses participam de espaços criados pelo Sesc e pelo Iphan.


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